quarta-feira, 14 de março de 2012

Auriculoterapia

Depois de um tempinho off, estou retomando o blog com força total para 2012... para recomeçar quero hoje falar sobre Auriculoterapia. Que é um tema que ainda não tinha abordado por aqui.
            Bom, começando pelo simples conceito do termo, Auriculoterapia vem de Auricula = Pavilhão Auricular ou Orelha e Terapia= Tratamento. E é baseada na ideia de que a orelha é um microssistema no qual representa o corpo todo. Como assim? Vamos lá. Segundo os orientais é como se na orelha tivesse o desenho de um feto de cabeça para baixo, designando onde seriam os pontos reflexos para cada área do corpo.



O tratamento de Auriculoterapia é atualmente, um dos mais aceitos mundialmente por apresentar resultados satisfatórios, por ser pouco invasivo e de baixo custo. É uma técnica que promove analgesia e trata disfunções através de pontos reflexos presentes na orelha externa. Cada pessoa é única e reage de uma forma ao tratamento, mas o objetivo é buscar o equilíbrio desse paciente.
Pode-se tratar então, disfunções musculoesqueléticas, psicológicas, cefaleias (dores de cabeça), insônia, ansiedade e até auxiliar em tratamentos para diminuir peso, vícios de tabagismo, bipolaridade, etc.



Uma das diferenças da Acupuntura sistêmica (corpo todo), é que na aurícula podemos ter um auxílio a diagnóstico, já que quando há uma disfunção sistêmica (no corpo), alterações como sudorese (suor), manchas, cicatrizes, e alterações venosas, devem e podem ser observadas. 
Primeiramente é feita uma avaliação sobre todo o funcionamento do corpo, questionado ao paciente, e em seguida uma avaliação física, na qual considera-se língua, face, e principalmente e obviamente o Pavilhão Auricular.
O estímulo a esses pontos reflexos podem ser dados de diferentes formas. Temos as agulhas, já famosas conhecidas da acupuntura; as agulhas semipermanentes que são miniagulhas que podem ficar até uma semana na orelha do paciente; sementes de mostarda (as mais utilizadas); cristais radiônicos; magneto; mocha (um bastão que se acende com fogo, que queima assim como um incenso e esse calor é aproximado dos pontos reflexos).
O tratamento pode ser feito em consultório, com agulhas e/ou mocha, e em seguida é aplicado outros materiais (citados acima) com esparadrapo para que os pontos possam ser estimulados por toda semana.


A frequência de tratamento varia de acordo com a intensidade e características das dores e sintomas, mas normalmente é realizado uma vez por semana.
Sendo assim, com relatos há mais de 5.000 anos a medicina chinesa traz tratamentos que hoje são considerados como tratamentos complementares e não apenas como tratamentos alternativos.